No contexto empresarial, a Due Diligence é um processo de análise abrangente que tem um propósito específico: fazer um levantamento detalhado de tudo que envolve uma empresa parceira ou cliente. O objetivo da diligência é reunir informações relacionadas ao negócio, que servirão para a tomada de decisões, considerando desde a história da organização até as futuras projeções. A partir daí, é possível identificar os eventuais riscos associados.
A Due Diligence pode envolver profissionais de diversas áreas e avaliar empresas sob múltiplos aspectos, mas o fato é que, por ser um processo complexo, é comum que surjam dúvidas sobre como funciona, quais são as etapas e como estruturar a diligência. Por outro lado, vale adiantar que a automação é uma importante aliada, já que proporciona benefícios reais ao longo do processo. Continue lendo este artigo para entender melhor.
Due Diligence: o que é e para que serve?
Amplamente usada em negociações empresariais, a Due Diligence é um processo investigativo realizado antes da tomada de decisões importantes em um negócio ou transação. O objetivo do serviço é obter informações precisas a respeito da empresa envolvida, protegendo a parte interessada. Além disso, tem a missão de:
Identificar riscos, por meio da descoberta de problemas de ordem legal, financeira, fiscal, trabalhista, regulatória ou operacional.
Validar informações e, assim, confirmar se os dados fornecidos pela empresa correspondem à realidade.
Avaliar o valor do negócio para garantir que o preço ou a valuation reflete a realidade e as condições do ativo ou empresa.
Evitar problemas e complicações que possam surgir depois da conclusão do negócio, antecipando possibilidades.
Prevenir riscos legais e financeiros e garantir que a transação esteja em total conformidade com as leis e normas aplicáveis.
Fortalecer a negociação, identificando necessidades de ajuste em termos, valores ou condições da transação.
Estabelecer transparência por meio da obtenção de dados claros e completos, criando confiança entre as partes envolvidas.
Desafios da diligência manual
Atualmente, realizar processos de Due Diligence de forma manual é um desafio operacional significativo para empresas e escritórios de advocacia. Isso porque são comumente extensos os volumes de documentos, os prazos são apertados e há grandes possibilidades de que ocorram erros humanos capazes de comprometer a qualidade do resultado.
Veja quais são os principais desafios de fazer a diligência manual:
- Volume
Quase sempre, há milhares de documentos, contratos e relatórios para serem analisados, o que torna difícil o processo de organização e categorização das informações. Além disso, gasta-se muito tempo revisando documentos sem a garantia de que nenhum deles será perdido ou ignorado.
- Gestão de prazos
Cronogramas excessivamente curtos podem comprometer a integridade e confiabilidade da Due Diligence. Além da pressão para cumprir os prazos apertados, podem ocorrer falhas na hora de priorizar documentos importantes e coordenar o trabalho dos revisores, causando atrasos.
- Precisão
A análise manual é extremamente cansativa e pode levar à fadiga causada por longas horas de revisão. Por isso, realizar o processo manualmente é provocar inconsistências, dificuldade de manter padrões uniformes de verificação e, ainda, risco de negligenciar documentos ou termos importantes para a diligência.
- Acesso a informações
Eventualmente, pode ocorrer de a empresa que está sendo analisada não fornecer todas as informações necessárias, fornecer dados de forma desorganizada ou, ainda, entregar documentos com falhas importantes. Esse desafio afeta a diligência, uma vez que compromete a tomada de decisões.
A tecnologia como aliada estratégica na realização de Due Diligence
Diariamente, os profissionais que atuam no Direito lidam com grandes volumes de documentos, o que demanda atenção e organização para que nada se perca. E, para ajudar nessa demanda, o Espaider otimiza a gestão e organização em escritórios de advocacia e departamentos jurídicos.
O foco da ferramenta é estabelecer uma estrutura robusta para a gestão de documentos, contratos e processos, promovendo mais eficiência e organização. Embora não seja um software de Due Diligence, o Espaider garante alguns benefícios importantes para empresas que, no futuro, possam vir a passar por esse tipo de processo.
Ao manter um histórico documental organizado e acessível, é possível responder de forma rápida a solicitações de informações sobre o negócio, reduzindo assim o tempo e o esforço necessários para acessar documentos importantes.
Com organização, ainda é possível minimizar os riscos de que documentos essenciais sejam perdidos ou esquecidos durante a Due Diligence. Isso torna os processos mais eficientes e ágeis e transmite uma imagem mais profissional, melhorando a reputação da empresa junto a parceiros e possíveis investidores.
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