Parker: sistema jurídico com IA desenhado para o direito brasileiro

A Inteligência Artificial (IA) não é uma solução para uso apenas em aplicações puramente tecnológicas ou uma inovação que estará disponível apenas no futuro. A IA já faz parte do cotidiano da humanidade e sua utilização se dá em diversas circunstâncias.

O setor jurídico, que até pouco tempo se mantinha resistente ao uso da tecnologia, encontra na IA uma forma de os advogados se dedicarem a atividades cada vez mais nobres e a deixar para a máquina, as atividades rotineiras. Principalmente quando os sistemas com IA são desenhados para atender às especificidades do direito brasileiro. Saiba mais sobre o tema neste post.

 

Ferramentas para o direito brasileiro

A primeira consideração a ser feita em relação à utilização da Inteligência Artificial no setor jurídico é com base no direito comparado. Ferramentais importados de outros países não são adequados para o Brasil. Nosso país tem que desenvolver sistemas que sejam apropriados à sua realidade. É isso que a Fácil tem feito.

O PARKER, ferramental de inteligência artificial, adequa-se ao Espaider e, consequentemente, a uma forma de operar o Direito que é muito peculiar do Brasil.

 

Agentes humanos X agentes automatizados

No direito, muitas atividades desempenhadas atualmente por humanos já podem ser realizadas por agentes automatizados utilizando-se IA. São atividades que da forma tradicional de programação eram difíceis de serem automatizadas, mas com IA essa condição mudou.

Como regra geral, quanto menos o profissional necessita usar as capacidades humanas mais nobres do seu cérebro, mais provável é que seja substituído por agentes automatizados. Sobra então para os profissionais as verdadeiras atividades nobres da área. E nessa situação a tecnologia está muito longe de realizá-la, ainda que seja com IA.

Quando as organizações cadastram seus processos judiciais, desejam também registrar separadamente cada um dos pedidos envolvidos na ação e seus valores. Para desempenhar essa operação, uma pessoa lê as petições ou sentenças, localizando os diversos pedidos e valores, assim, os cadastra no sistema de forma manual. Essa é uma atividade típica de baixa utilização das principais capacidades humanas. No ESPAIDER 7, que será lançado neste primeiro trimestre de 2020, esta atividade é realizada por inteligência artificial.

As organizações ganham muito tempo, reduzem custos e aumentam a eficiência no controle de processos de quaisquer tipos, principalmente os trabalhistas, onde a profusão e complexidade de extração de pedidos são maiores. Sem contar que a tarefa é realizada com a mesma eficiência e eficácia, porém muito mais rápido.

 

Parker – ferramental com IA

Outra atividade que demanda muito tempo dos profissionais é a leitura dos sites de tribunais e dos diários oficiais para cadastramento, classificação e endereçamento da demanda para o responsável, onde são colocadas as providências necessárias e os prazos a serem cumpridos.

Em um escritório que recebe milhares de publicações todos os dias, esse trabalho envolve diversas pessoas. O PARKER já faz essas tarefas de forma eficiente, eficaz e muito mais rápido que os humanos. Nos escritórios, com a utilização do PARKER, os advogados ganham, em média, um dia a mais para trabalhar em suas atividades. Ter um dia a mais antes do prazo fatal para concluírem suas atividades é bastante relevante. E ainda há a redução de custos e aproveitamento de parte dos profissionais envolvidos nessas tarefas em outras atividades. Em suma, o PARKER lê as publicações que vieram de sites e de diários oficiais, entende os textos, cadastra no sistema, cria as providências e insere na agenda do advogado.

Considerando essa perspectiva, obviamente todas as tarefas que eram feitas por humanos e agora são feitas por Inteligência Artificial, são realizadas muito mais rapidamente. Os programas não se distraem, não cansam e fazem processamentos mais velozmente que uma pessoa.

Contudo, a IA não ameaça a profissão. É importante ressaltar que todas as tarefas mais mecânicas do que pensantes serão desempenhadas pela IA. Isso é importante para mostrar que as tarefas mais nobres da advocacia estão muito longe de serem resolvidas com a IA. O advogado ainda continuará fazendo a diferença, mas em atividades nobres da área.

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Publicado em: 05/02/2020